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segunda-feira, 29 de abril de 2013

1° de Maio – Dia do Trabalho



“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo


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No Brasil e em diversas partes do mundo o dia do trabalho é comemorado em 1° de Maio.

E porque essa data é tão importante?

Para entender um pouco devemos voltar no tempo e relembrar o processo das lutas dos trabalhadores .

No dia 1º de maio de 1886 na Cidade industrializada de Chicago (EUA), milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias, sendo transformada em uma grande greve geral dos trabalhadores.                                                 

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Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais, gerando um conflito de rua, onde manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. No dia 4 de maio de 1886, surgiram novas manifestações nas ruas de Chicago. Desta vez, 12 trabalhadores foram mortos e dezenas de pessoas ficaram feridas.

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Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional
Há relatos que no Brasil a data é comemorada desde o ano de 1895, porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Tanto no Brasil, como em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 

A situação brasileira não era muito diferente daquela vivida em outros países do mundo até a década de 1930. Foi então que apareceu no cenário político nacional a figura de Getúlio Vargas, que foi muito importante na criação das leis trabalhistas. Foi ele quem criou o Ministério do Trabalho e as primeiras leis trabalhistas. Em 1931, no entanto, Vargas criou a Lei de Sindicalização, ou seja, os estatutos dos sindicatos do país deveriam passar pela aprovação do Ministério do Trabalho. Em 1940, o presidente Getúlio Vargas anunciou o novo salário mínimo e em 1941, a data foi utilizada para marcar a criação da Justiça do Trabalho, que visava resolver os conflitos existentes entre os trabalhadores e seus patrões.


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Em 1943 Vargas criou a Consolidação das Leis do Trabalho. Esse conjunto de leis estabeleceu a jornada de oito horas de trabalho por dia, o descanso semanal remunerado, a regulamentação do trabalho de menores e mulheres, a criação da Previdência Social entre outras medidas. Muito do que foi criado por ele permanece até os dias atuais.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

 Na Constituição de 1988, promulgada no contexto da distensão e redemocratização do Brasil após a ditadura militar (que perseguiu e colocou no mesmo balaio liberais, comunistas e cristãos progressistas), apesar de termos 80% dos tópicos defendendo a propriedade e meros 20% defendendo a vida humana e a felicidade, conseguiu-se uma série de avanços – hoje colocados em questão – como as Férias Remuneradas, o 13º salário, multa de 40% por rompimento de contrato de trabalho, Licença Maternidade, previsão de um salário mínimo capaz de suprir todas as necessidades existenciais, de saúde e lazer das famílias de trabalhadores, etc.

A luta de hoje, como a luta de sempre, por parte dos trabalhadores, reside em manter todos os direitos constitucionais adquiridos e buscar mais avanços na direção da felicidade do ser humano.

Lázaro Curvêlo Chaves - Primeiro de Maio de 2004

"Meu Maio", de Vladimir Maiakovski
A todos
Que saíram às ruas
De corpo-máquina cansado,
A todos
Que imploram feriado
Às costas que a terra extenua –
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário –
Este é o meu maio!
Sou camponês - Este é o meu mês.
Sou ferro –
Eis o maio que eu quero!
Sou terra –
O maio é minha era!


 Referências:

Texto:





Imagens:





Funcionários são demitidos após fazer Harlem Shake em fórum do RS


Justiça também abriu investigação para apurar o envolvimento da escrivã. Nenhum dos envolvidos na coreografia quis se pronunciar.
Publicado originalmente no Jornal da Globo
Na sala abarrotada de processos, a dança começa meio tímida. Não demora muito, e o estilo Harlem Shake, que fez fama da internet, toma conta dos funcionários da Vara Cível. Mascarados, eles fazem dos processos uma pista de dança.
Eles só não contavam com a repercussão do vídeo gravado, na última sexta-feira (12), dentro do fórum de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. Nesta terça-feira (16), o cartório ficou fechado para reuniões, e nenhum dos envolvidos na coreografia quis gravar entrevista.
A juíza diretora do fórum determinou a demissão imediata dos seis funcionários. Eles não eram concursados da Justiça.  Eram terceirizados. A Justiça também abriu uma investigação para apurar o envolvimento da escrivã responsável pelo cartório, que é funcionária de carreira.
Virou moda a mobilização de colegas de trabalho inspirados pelo Harlem Shake, de Harry Rodriguez, um DJ de Nova York – que usa o nome artístico Baauer.
Dentro do fórum, no meio do expediente, a brincadeira não agradou. A juíza, pelo menos, não achou graça alguma. “É uma situação vergonhosa para o Poder Judiciário e temos que agora tomar todas as providências de forma a amenizar uma pouco toda a repercussão negativa que teve“, disse Traudi Grabin, juíza diretora do Fórum.

domingo, 28 de abril de 2013

Petição sugere substituir o hino nacional por música do Metallica


metallica
Teresa Perosa, na Época
Um petição registrada no site de ativismo online Avaaz.org sugere que o hino nacional brasileiro seja trocado pela música “And Justice for All”, da banda de metal norte-americanaMetallica.
A petição é de autoria de Edgar Cutar J e tem como destinatários a presidente Dilma Rousseff, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e os membros da banda James Hetfield e Lars Ulrich.
“O vocabulário arcaico e rebuscado faz com que os brasileiros simplesmente cantem o hino por cantar, sem entender o que estão falando. “And Justice for All, do Metallica, é escrito em bom inglês, a língua universal dos dias de hoje, e traz uma letra marcante que clama por justiça”, diz a justificativa na página da petição. Até o momento, ela conta com 4558 assinaturas.

Ozzy canta sobre disputa entre Deus e o diabo em “God Is Dead?”, nova do Black Sabbath; ouça


A faixa foi divulgada simultaneamente em rádios do mundo todo e instantes depois já era um dos assuntos mais comentados no Twitter. 
sabbath

Publicado originalmente no UOL
Seis meses antes de vir ao Brasil, o Black Sabbath lançou na tarde desta quinta-feira (18) sua primeira música após o retorno aos palcos. “God Is Dead?” faz parte de “13″, primeiro álbum de estúdio da banda em 35 anos com Ozzy Osbourne no vocal, previsto para sair em 10 de junho. A faixa foi divulgada simultaneamente em rádios do mundo todo e instantes depois já era um dos assuntos mais comentados no Twitter.
Na música –a primeira a ser divulgada do novo trabalho–, Ozzy canta sobre uma disputa entre Deus e o diabo em tons sombrios. O tema religioso é um dos favoritos da banda desde o início da carreira.
“Estou perdido na escuridão”, diz no início. “Não acredito que Deus está morto”, diz no refrão, após um longo solo de Tony Iommi. A música é inspirada na mesma frase do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que aparece na capa do single. E também relembra os temas religiosos que os consagraram.
Com quase nove minutos, a música tem um ritmo lento, bastante similar ao estilo do trabalho solo de Ozzy Osbourne, mas com riffs mais intensos e um baixo marcante, especialmente nos refrões.
A voz do vocalista, com 64 anos, parece não ter sentido o efeito da passagem dos anos e é um dos principais destaques da faixa.
A ausência do baterista Bill Ward que saiu da banda no começo de 2012, é sentida especialmente nos trechos mais calmos da música, quando a voz de Ozzy se destaca. Mas o baterista do Rage Against the Machine, Brad Wilk, que o substituiu, consegue manter a qualidade do trabalho.
A partir do sexto minuto, a faixa apresenta uma mudança e traz os riffs que mais lembram a fase mais celebrada da banda, uma das fundadoras do gênero hoje conhecido como heavy metal.
No Twitter, fãs e famosos repercutem o lançamento. “A nova música do Sabbath é muito boa. Eu estou impressionado. É excelente!”, escreveu Slash, ex-guitarrista do Guns ‘n’ Roses.
A música termina com intensidade, demonstrando um trabalho que possivelmente estará no setlist da apresentação que virá ao Brasil em outubro.
Iommi: “Queríamos que soasse como antigamente”
Em entrevista ao jornal “Birmingham Mail”, Iommi falou sobre o álbum. ”Acho que ele encaixa em nossos três primeiros álbuns –’Black Sabbath’, ‘Paranoid’ e ‘Master Of Reality’”, disse. “Queríamos que soasse como a forma que tocávamos no começo, de volta ao básico, e nós gravamos quase tudo ao vivo, como uma banda”.
O guitarrista também comentou a saída em turnê enquanto trata um câncer. “Não estou pronto para ir ainda, ainda tenho muito o que fazer”.
O disco “13″ será o primeiro desde “Never Say Die!”, lançado em 1978, que terá a participação dos membros originais da banda Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler. Em 1998, a formação clássica da banda se reuniu para gravar o álbum ao vivo “Reunion”, com apenas duas músicas inéditas.
“13″ será lançado em diferentes formatos, com uma versão clássica em CD, edição de luxo com dois discos (que incluirá uma edição com material extra de estúdio), vinil e uma edição com o documentário “Black Sabbath – The Reunion”.
O Black Sabbath tem shows marcados para outubro em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Megadeth está escalado para fazer a abertura.
A letra do single pode ser conferida aqui.
dica do Israel Herison

sábado, 27 de abril de 2013

Impressionante – Quinteto resume a evolução da música em 4 minutos


Publicado originalmente na Galileu
Em menos de 5 minutos, um quinteto que usa só sons produzidos vocalmente, resume a evolução da música, desde um cântico do século 11, passando pelo Canon de Pachelbel até Michael Jackson e hits atuais de Rihanna e Justin Bieber.
O quinteto, grupo conhecido como Pentatonix, é famoso por sua impressionante técnica vocal. Eles foram campeões do programa americano The Sing-Off, em 2011. Para acompanhar os vídeos que eles divulgam no YouTube, basta ficar ligado em seu site aqui.
Lista de músicas
11th century-
Salve Regina
1600s-
Canon in D – Pachelbel
1800s-
Symphony No. 5 – Beethoven
1910s-
Danny Boy – Frederic Weatherly
1920s-
Old Man River – Jerome Kern & Oscar Hammerstein II
1930s-
Minnie The Moocher – Cab Calloway
1940s-
Boogie Woogie Bugle Boy – The Andrew Sisters
1950s-
I Walk The Line – Johnny Cash
La Bamba – Ritchie Valens
1960s-
Stand By Me – Ben E King
Barbara Ann – Beach Boys
I Want To Hold Your Hand – The Beatles
Respect – Aretha Franklin
1970s-
ABC – Jackson 5
Bohemian Rhapsody – Queen
1980s-
Celebration – Kool & The Gang
Don’t Stop Believin’ – Journey
Thriller – Michael Jackson
1990s-
Can’t Touch This – MC Hammer
…Baby One More Time – Britney Spears
Say My Name – Destiny’s Child
I Want It That Way – The Backstreet Boys
2000s
Hey Ya! – Outkast
Drop it Like Its Hot – Snoop Dogg
Crazy – Gnarls Barkley
Hips Don’t Lie – Shakira
Single Ladies – Beyoncé
I Kissed A Girl – Katy Perry
Bad Romance – Lady Gaga
I Gotta Feelin – Black Eyed Peas
2010s-
Baby – Justin Bieber
We Found Love – Rihanna
Some Nights – Fun.
Somebody That I Used To Know – Gotye
Gangnam Style – Psy
Call Me Maybe – Carly Rae Jepsen
Arrangement by Pentatonix and Ben Bram
dica do Nietzsche Ribeiro Robson

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Jacob Collier: Gênio da música


Publicado originalmente no Fala Fil
Jacob Collier nasceu numa casa de Músicos e desde criança esteve envolvido com a música, principalmente o Jazz. Ele já viajou por diversos países tocando em Óperas e foi um dos três participantes do Mozart´s Magic Flute.
Dono de um talento sem igual e em razão das coisas que faz, Jacob pode ser considerado um gênio, hoje, com apenas 18 anos.
Leia abaixo a íntegra da entrevista exclusiva que Jacob Collier concedeu ao Fala Fil.
Quando eu assisti seus vídeos, pela primeira vez, fiquei bastante impressionado. Como surgiu a ideia de construir um coral usando somente a sua voz?
Eu sempre adorei cantar e também sempre gostei muito de compor e fazer arranjos. Além disso, sempre amei explorar todas as harmonias e suas possibilidades. Sempre ouvi corais de todos os estilos, música gospel e música feita por grupos vocais. O grupo Take 6 me inspirou muito a fazer o que eu faço.
Sob o ponto de vista técnico, como você gravou os seus vídeos?
Para os vocais, em primeiro lugar eu fiz os arranjos e escrevi as partituras em seis partes diferentes. Assim que terminei essa parte, eu comecei a gravar o som de cada parte de forma independente e usando Logic Pro, começando pela voz mais grave, depois juntei todas as vozes, instrumentos e por último a melodia. Quando tudo isso ficou pronto eu comecei a filmar cada parte – escolhi diferentes looks e cortes de cabelo e fui juntando cada parte.
Para os vídeos instrumentais eu tive que gravar e filmar cada instrumento simultaneamente e isso foi bastante desafiador, mas foi uma experiência muito gratificante.
Você é muito bem sucedido como instrumentista e começou como auto didata. Como e quando você descobriu seu interesse e talento natural para a música?
Desde sempre me lembro de ter grande interesse e ser apaixonado por música. Minha mãe me inspirou e me incentivou desde muito criança a tocar o seu violino e com frequência eu a assisti regendo a Orquestra de Câmara na Royal Academy of Music.
Em casa, sempre estivemos rodeados por música e de instrumentos musicais, eu sempre adorei tocar e cantar. Eu me lembro de ter ganho de presente um tambor Djembe quando eu tinha apenas oito anos e adorei.
Conheci o software Cubase quando eu tinha sete anos de idade e isso me permitiu começar a compor, fazer arranjos e gravar minha música. Eu sempre adorei juntar as vozes e gravar, mesmo quando eu era criança já fazia isso.
Você é um amante do Jazz, o que não é muito comum para um menino com a sua idade. Por que o Jazz?
Eu cresci ouvindo muitos diferentes estilos musicais, mas sempre admirei a capacidade de improvisação dos músicos de Jazz. Eu sempre adorei diferentes ritmos, trocar experiências e tocar com outros músicos. Mas o que eu realmente amo com relação ao Jazz é a harmonia tremendamente emocionante. Com o Jazz as possibilidades são infinitas.
Não posso afirmar, mas posso assumir que seus amigos, têm interesses diferentes dos seus. Seu interesse precoce pela música o manteve distante dos seus amigos?
Não muito, mas algumas vezes – por exemplo, quando eu tinha 12/13 anos, eu perdia meses do colégio para tocar em Óperas ao redor do mundo – eu toquei e fui um dos três garotos do “Mozart´s Magic Flute” e cantei na Ópera de Benjamin Britten “The Turn of the Screw” na Itália e na Espanha. No London Coliseum participei de três diferentes produções que me inspiraram bastante e me fizeram gostar ainda mais das harmonias.
Nunca fui excluído do meu grupo de amigos em razão da minha paixão pela música. Eles me respeitavam muito por isso, embora eles preferissem relaxar fazendo esportes, indo ao cinema ao contrário de mim que preferia ficar em casa compondo e tocando.
Fundei e estive à frente alguns grupos musicais na escola e um grupo de improvisação – Ceilidh Band – além de um grupo voltado para a percurssão.
Dentre outras coisas, você é músico, cantor, ator e compositor. Quais são seus objetivos?
Eu penso que música é uma poderosa forma de atingir os sentimentos e emoções das pessoas – uma ferramenta muito mais poderosa do que as palavras.
Através da música eu penso que é possível nos comunicarmos com as pessoas, pintar imagens do mundo sob diferentes aspectos. Eu adoraria descobrir e explorar diferentes gêneros musicais – do Jazz, passando pelo Hip Hop, Folk, Improvisação, música Renascentista, música Africana, Gospel e a música Erudita.
Eu adoraria me envolver com todos esses ritmos e dessa forma poder me conectar com outras pessoas e músicos além também de aprender e conviver com outras culturas. As diferentes formas de Arte, como a Música e o Teatro são para comunicar ideias que muitas vezes podem mudar a vida das pessoas.
Você acaba de começar um curso de quatro anos na fantástica Royal Academy of Music em Londres. Qual o curso que você está frequentando? Ao final desses quatro anos, o que você pretende fazer como músico?
Na minha turma do primeiro ano, sou o único pianista de Jazz, o que significa dizer que vou ter a oportunidade de tocar bastante, encontrar e trabalhar com músicos fantásticos.
É um pouco cedo para dizer o que vou fazer após ter terminado o curso. A única coisa que sei é que serei músico. Vou precisar esperar um pouco, adquirir experiência nesses quarto anos, viver todas as coisas para então decidir o que fazer.
Qual a opinião dos seus pais sobre suas escolhas?
Minha família sempre esteve a meu lado me apoiando em todas as minhas aventuras musicais. Sem o incentivo deles, eu simplesmente não conseguiria desenvolver minha carreira como músico e ser o que sou hoje. Na minha família, todos são músicos, sendo assim, música sempre esteve presente na minha casa.
Por sorte, meus vizinhos são muito pacientes e nos apoiam! Kkkkkk
Eu sempre toco música Folk com minha irmã Sophie que toca violino. Nós tocamos juntos, eu toco o Ukulele e canto. Também toco muito com minha mãe – nós tocamos juntos violino e piano, também toco baixo e Tango com ela e seus amigos… nos divertimos muito.
Gene Simmons do Kiss disse que escolheu seu músico porque era a forma mais fácil de encontrar as garotas. Como seu talento e sensibilidade com a música ajudam você a conquistar as meninas?
Ha ha ha … eu penso que tem me ajudado. Como eu disse, música é uma das melhores maneiras de nos conectarmos com outras pessoas. Na Escola que estou estudando já encontrei muitas meninas muito bacanas.
Diga suas preferências. Qual a sua Banda, Música, Show preferidos?
Poderia escolher muitas, não somente uma. O mais importante é que a gente ouça a música que gostamos, independente de que estilo seja, nunca devemos parar de ouvir música.
Meu objetivo final é poder conhecer e me conectar com outras pessoas, músicos e tocar músicas maravilhosas… estar feliz e fazer os outros felizes.
dica do Obadias de Deus

quinta-feira, 25 de abril de 2013

‘Somos tão jovens’ tem Renato Russo ‘real’ e texto artificial


Thiago Mendonça faz boa caracterização, mas diálogos são esquemáticos. Amizade em Brasília e descoberta de homossexualidade são mostradas.

Foto: Divulgação
Por Rodrigo Ortega, no G1
A juventude de Renato Russo antes da fama na Legião Urbana é retratada com boa atuação de Thiago Mendonça, mesmo com os diálogos forçados e o roteiro esquemático do início de “Somos tão jovens”. Com 1h45 de duração, o filme estreia no dia 3 de maio nos cinemas brasileiros.
O filme dirigido por Antônio Carlos da Fontoura, de “A rainha diaba” (1973) e “Gatão de meia idade” (2006), demora a engrenar, iniciado com uma apresentação pouco natural da descoberta do punk rock por jovens de Brasília no fim dos anos 70 e a formação do Aborto Elétrico, primeiro grupo de Renato.
Algumas cenas fazem pouco para envolver o espectador no drama do personagem e servem mais como um documento repetido sobre Renato Russo. O protagonista conversa com um colega sobre os Sex Pistols, como em uma tentativa de explicar didaticamente a influência da banda. As discussões com os pais sobre o futuro do filho e a situação do país ou o “nós vamos dominar o mundo” gritado aos companheiros do Aborto Elétrico também são pouco envolventes.
Renato (Thiago Mendonça) e Aninha (Laila Zaid) Foto: Divulgação
Renato (Thiago Mendonça) e Aninha (Laila Zaid) Foto: Divulgação
O filme engrena a partir de sua metade. A relação com Aninha, interpretada por Laila Zaid, também em boa atuação, se complica e passa a ser um dos dilemas centrais. O rompimento com Fê Lemos (hoje baterista do Capital Inicial) no Aborto Elétrico e a descoberta da homossexualidade de Renato Russo (com destaque para o episódio em que ele pede para ficar com Flávio Lemos, hoje baixista do Capital) reforçam o drama.
Thiago Mendonça também vai bem nas cenas em que canta as músicas de Renato Russo. A produção do filme diz que voz foi captada ao vivo nas gravações, sem uso posterior de estúdio para os vocais. No início do longa, os momentos musicais são superiores aos diálogos. No final, finalmente consegue-se integrar bem o drama da história à interpretação das músicas.
O fato de o próprio Renato Russo ter sido conhecido por trejeitos teatrais faz com que o tom empostado do filme não comprometa a caracterização de Thiago Mendonça. O ator, cujo papel anterior mais conhecido no cinema foi como o cantor Luciano em “2 filhos de Francisco” (2005), às vezes tem tom filosófico e em outras puxa para a ironia o jeito formal de falar, assim como o cantor fazia em entrevistas e shows.
Ibsen Perucci interpreta Dinho Ouro Preto em 'Somos tão jovens' (Foto: Divulgação)
Ibsen Perucci interpreta Dinho Ouro Preto em
‘Somos tão jovens’ (Foto: Divulgação)
Outras figuras que se tornariam conhecidas na música brasileira são retratadas, como Dinho Ouro Preto e Herbert Vianna. A ajuda de Herbert – interpretado de modo caricatural, mas engraçado – para o início da Legião, ao gravar “Química” e fazer o contato entre Renato e o então jornalista Hermano Vianna, seu irmão, é breve, porém importante na história.
Nicolau Villa-Lobos, filho de Dado, guitarrista da Legião, interpreta o pai em participação rápida. Isso acontece porque “Somos tão jovens” mostra apenas o início da história do grupo mais famoso de Renato, ainda uma década antes da morte do cantor, por complicações causadas pela Aids, em outubro de 1996.
Mais Legião no cinema em 2013
Além de “Somos tão jovens”, outro filme inspirado em Renato Russo entra em cartaz em maio no Brasil. Inspirado no hit homônimo da Legião Urbana, “Faroeste caboclo” – que estreia no dia 30 – tem Ísis Valverde no papel de Maria Lúcia e Fabrício Boliveira como João do Santo Cristo, personagens da letra do compositor. A direção é do estreante em longa René Sampaio.
Filmagem de 'Somos tão jovens' (Foto: Divulgação)
Filmagem de ‘Somos tão jovens’ (Foto: Divulgação)

Câmara proíbe baile funk nas ruas de SP


O projeto tem apoio até de lideranças do PT, apesar de o prefeito Fernando Haddad (PT) ter sinalizado ser contrário à proibição.
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Por Diego Zanchetta, no Estadão
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeira votação projeto de lei que proíbe a realização de bailes funks nas ruas da capital. A proposta é de dois ex-comandantes da Polícia Militar: Coronel Álvaro Camilo (PSD), comandante da corporação até o final de 2011, e Conte Lopes (PTB), comandante da Rota no início dos anos 1980. O projeto tem apoio até de lideranças do PT, apesar de o prefeito Fernando Haddad (PT) ter sinalizado ser contrário à proibição.
Camilo e Lopes defendem o uso de policiais militares da Operação Delegada no combate a bailes funk e ao consumo de álcool nas lojas de conveniência dos postos de gasolina. Pelas regras do Psiu atual, o agente de fiscalização ou guarda-civil metropolitano só pode verificar denúncia de som acima de 63 decibéis (barulho de um liquidificador ligado), entre 22 horas e 7 horas, quando houver uma testemunha presente. São realizadas ainda a medição do ruído e a perícia de um técnico da subprefeitura, antes de a GCM ser acionada.
Agora os vereadores da chamada “bancada da bala” querem que os 9 mil PMs que participam da Operação Delegada possam ser acionados para coibir os bailes funks, conforme prevê a proposta aprovada e que precisa passar por uma segunda votação. Segundo Camilo e Lopes, são realizados na capital, em média, 300 bailes funks por semana em locais públicos como ruas, avenidas e praças. Na mesma sessão, os vereadores paulistanos aprovaram projeto de lei, também do vereador Camilo, que isenta os profissionais da segurança pública (guardas, policiais militares, delegados, carcereiros, etc) que moram na capital do rodízio municipal de veículos, em vigor desde 1997.
O projeto foi aprovado em primeira discussão, por votação simbólica, e não teve obstrução. Os vereadores também aprovaram, em votação única, a criação da “Frente Parlamentar Cristã em Defesa da Família”, que reúne 15 dos 55 parlamentares com reduto eleitoral entre os evangélicos. O bloco pretende atuar em conjunto para defender a extensão do alvará provisório, concedido ao comércio pelo período de 4 anos, aos templos religiosos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Morre Storm Thorgerson, designer do Pink Floyd responsável pela capa de The Dark Side of the Moon


Artista tinha 69 anos e sofria de câncer na garganta; ele também trabalhou com Led Zeppelin, Peter Gabriel e Muse.
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Publicado originalmente na Rolling Stone
Morreu nesta quinta-feira, 18, o designer Storm Thorgerson, conhecido pelo seu trabalho com o Pink Floyd. Ele tinha 69 anos e, segundo a BBC News, ele vinha batalhando contra um câncer na garganta há alguns anos.
A família do designer declarou ele morreu de forma tranquila, em casa. Em 2003, Storm sofreu um enfarte, mas conseguiu se recuperar bem. Storm deixa a esposa e um filho.
Em um comunicado, Dave Gilmour, guitarrista e vocalista do Pink Floyd, afirmou que a arte gráfica criada por de Storm para a banda sempre foi uma “parte inseparável do nosso trabalho”.
O artista começou a carreira em grupos de design no fim dos anos 60. A amizade com os integrantes do Pink Floyd veio da infância – mais precisamente de Syd Barrett.
Em entrevista à Rolling Stone EUA, em 2011, o designer gráfico explicou o conceito da sua mais conhecida obra: a capa de The Dark Side of the Moon. “Eles não tinham realmente celebrado este lado. Isso era uma coisa, a outra era o triângulo. Eu acho que o triângulo, que é um símbolo de reflexão e ambição, foi muito sobre o assunto nas letras de Roger [Waters, baixista e principal letrista da banda]. Então o triângulo foi muito útil – como nós sabemos, obviamente – no aspecto de ser um ícone para transformá-lo em um prisma – e você sabe, o prisma pertencia ao Floyd”, disse.
Ele ainda confirmou que, entre as várias opções de capa, uma delas incluía um Surfista Prateado, como o personagem das histórias em quadrinhos da Marvel Comics. “Mas eles recusaram”, contou.
Para a arte interna do álbum, veja bem, o Pink Floyd enviou Storm para o Egito, simplesmente para clicar fotos das pirâmides.
Storm também assina a arte gráfica de bandas como Biffy Clyro, Audioslave, Bruce Dickinson, Peter Gabriel, David Gilmour, The Mars Volta, Helloween, Megadeth, Muse e The Offspring.
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