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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mural na EE São Pedro

Uma das Criações do Mural. 
1. Onde surgiu o movimento de grafitagem e definições?
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Os gemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.
A partir do movimento contra cultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Atualmente no século XXI, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus de arte.

Denis Pinho - Desenhista Grafiteiro
2. O projeto na EE Vila São Pedro 

Essa foi a finalização de um trabalho, fechando com chave de ouro, realizando grafite em todo muro da E E São Pedro... Não poderíamos ter realizado esse trabalho sem o engajamento dos alunos e professores dentre eles, Zélia, Vera, Ivan, Rosi Bueno, entre outros. A mão amiga da Diretora que também fez de tudo para que esse projeto fosse realizado, não medindo esforços para comprar todo material necessário. A grande ajuda do Desenhista/Grafiteiro Denis Pinho, que com grande coração veio VOLUNTARIAMENTE auxiliar nesse projeto. E o belo trabalho de todos participantes do nosso grupo, que apesar de todas as dificuldades, deixaram sua marca, seu carinho, sua força de vontade, fazendo tudo que estava ao alcance para realizarmos juntos esse belo projeto onde pudemos aprender muito. Parabéns: André, Cida, Odemir, Jorge, Rosi, Ester, Suzete, Vanda Fernandes, Deivid, Walber.

Equipe que participou do projeto de grafitagem
Você pode ver mais fotos clicando acima nos  face dos participantes e olhar na galeria dos álbuns. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Qual a origem do dia da consciência negra?

Foi na década de 1970 que um grupo de quilombolas do Rio Grande do Sul marcou o dia 20 de Novembro como o dia da consciência negra.

Esta seria uma data para lembrar e homenagear o líder do quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado neste dia por tropas coloniais brasileiras em 1695.

O quilombo dos Palmares ficava onde hoje se encontra o estado de Alagoas e é considerado o maior quilombo territorial e temporal do Brasil, pois durou cerca de 100 anos. Em seu auge, chegou a abrigar de 25 mil a 30 mil negros. Funcionava como uma espécie de Estado dentro do Estado onde os negros que fugiam do sistema escravista se refugiavam. Apesar de ser uma área de difícil acesso, tinha um solo riquíssimo.

Esta data ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no país, que transformou o 20 de Novembro em uma comemoração nacional.

Fortaleceu assim, mitos e referências históricas da cultura e trajetória negra no Brasil, reforçando também as lideranças atuais.

A lei federal 12.519/2011, institui o dia 20 de Novembro como dia nacional da consciência negra mas a adoção do feriado fica por conta de leis municipais.

Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

“Qualificar e Honrar a nossa Juventude: desvendando as cordas retorcidas de raça e classe” Palestra com Éricka Higgins


“Qualificar e Honrar a nossa Juventude: desvendando as cordas retorcidas de raça e classe”
Palestra com Ericka Huggins, ex-líder do Partido dos Panteras Negras, educadora e ativista pelos direitos civis (EUA)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sol de Primavera

Lí uma mensagem no facebook de meu amigo Ziel Machado onde ele cita um trecho de uma linda canção de Beto Guedes, “Sol de Primavera”.
Estamos iniciando um novo mês, setembro, primavera se aproximando.
Ótimo e abençoado setembro a você.

soldeprimaveraSOL DE PRIMAVERA (Beto Guedes)
Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Gênios loucos: as 10 histórias mais estranhas sobre cientistas famosos

Publicado no Hype Science
Os cientistas são um grupo notoriamente diferente. Afinal, ser um pouco diferente ajuda a perseguir ideias que outros não acreditam, e isso fez com que muitos tivessem personalidades excêntricas, ou fossem complexos demais para níveis intelectuais mais limitados. E um bom número deles passou a extremos em sua busca por conhecimento, com resultados às vezes terríveis, às vezes hilários.
Aqui estão 10 dos mais estranhos fatos sobre cientistas e matemáticos dos mais famosos do mundo:

10. Não aos feijões!

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Você pode agradecer ao matemático grego Pitágoras pela contribuição à geometria básica, o teorema de Pitágoras. Mas algumas de suas ideias não resistiram ao teste do tempo. Por exemplo, Pitágoras defendia uma filosofia vegetariana, mas um dos seus princípios era uma proibição completa de tocar ou comer feijão. Diz a lenda que feijões eram parcialmente culpados pela morte de Pitágoras. Depois de ser expulso de sua casa por invasores, ele se deparou com um campo de feijão, onde supostamente decidiu que preferia morrer do que entrar no campo – e assim os invasores cortaram sua garganta. (Os registros históricos não mostram uma razão clara para os ataques).

9. Quando você tem que ir, mas não vai…

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O astrônomo dinamarquês Tycho Brahe, do século 16, foi um nobre conhecido por sua vida e morte excêntricas. Ele perdeu o nariz em um duelo na faculdade e usava uma prótese de metal permanente. Adorava festas: teve sua própria ilha, e convidou amigos para ir a seu castelo e depois partir em aventuras selvagens. Ele fez com que os hóspedes vissem um alce que ele tinha domesticado e um anão chamado Jepp que manteve como um “bobo da corte”, fazendo-o se sentar permanentemente debaixo da mesa, onde Brahe ocasionalmente lhe dava restos de comida. Mas a sua paixão por postura política pode ter sido inadvertidamente a causa de sua morte. Em um banquete em Praga, Brahe insistiu em ficar na mesa quando precisava muito ir ao banheiro, porque deixá-la seria uma violação de regras de etiqueta. Isso foi uma má jogada; Brahe desenvolveu uma infecção renal e sua bexiga estourou 11 dias mais tarde, em 1601.

8. O herói desconhecido

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Nikola Tesla foi um dos heróis desconhecidos da ciência. Ele chegou à América vindo da Sérvia em 1884 e rapidamente passou a trabalhar para Thomas Edison, fazendo avanços importantes em rádio, robótica e eletricidade, alguns dos quais Edison tomou o crédito por. (Tesla realmente inventou a lâmpada, não Edison). Mas Tesla não era obcecado apenas em sua busca científica. Ele provavelmente tinha transtorno obsessivo compulsivo (TOC), recusando-se a tocar em qualquer coisa suja, mesmo que apenas um pouquinho. Também não tocava em cabelos, brincos de pérola ou qualquer coisa redonda. Além disso, ele se tornou obcecado com o número 3. E em cada refeição, ele usava exatamente 18 guardanapos para polir os utensílios até que brilhassem.

7. Professor distraído

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Werner Heisenberg pode ser um brilhante físico teórico, mas com a cabeça nas nuvens. Em 1927, o físico alemão desenvolveu as famosas equações de incerteza envolvidas na mecânica quântica, regras que explicam o comportamento em pequenas escalas de minúsculas partículas subatômicas. No entanto, ele quase não conseguiu seu doutorado, porque não sabia quase nada sobre as técnicas experimentais. Quando um professor particularmente cético em seu comitê de exame perguntou-lhe como uma bateria funcionava, ele não tinha nem ideia.

6. Prolífico polímata

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O físico Robert Oppenheimer era um polímata (aquele com conhecimento muito amplo em mais de uma área), fluente em oito idiomas e interessado em uma ampla gama de assuntos, incluindo poesia, linguística e filosofia. Como resultado, Oppenheimer às vezes tinha dificuldade para entender as limitações das outras pessoas. Por exemplo, em 1931 ele pediu a seu colega da Universidade da Califórnia em Berkeley, Leo Nedelsky, para preparar uma palestra para ele, observando que seria fácil, porque tudo estava em um livro que Oppenheimer indicou. Mais tarde, o colega voltou confuso porque o livro estava inteiramente em holandês. Eis a resposta de Oppenheimer: “Mas holandês é tão fácil!”.

5. Documentado até a morte

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O arquiteto e cientista Buckminster Fuller é mais famoso por criar a cúpula geodésica, visões sci-fi de cidades futuristas e um carro chamado Dymaxion em 1930. Mas Fuller também foi um pouco excêntrico. Ele usava três relógios que mostravam o tempo em vários fusos horários quando voava por todo o mundo, e passou anos a dormir apenas duas horas por noite, atitude que ele apelidou de sono Dymaxion (ele finalmente cedeu porque os seus colegas não podiam fazer o mesmo, ou seja, manter-se sem dormir). Mas o gênio também passou muito tempo narrando sua vida. De 1915 a 1983, quando ele morreu, Fuller manteve um diário detalhado que ele atualizava religiosamente em intervalos de 15 minutos. O registro resultante está em pilhas de 82 metros de altura e está alojado na Universidade de Stanford.

4. Matemático sem-teto

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Paul Erdös era um teórico matemático húngaro tão dedicado ao seu trabalho que nunca se casou. Vivia apenas com uma mala. Muitas vezes, aparecia na porta de seus colegas sem aviso prévio, dizendo: “Minha mente está aberta”, e divagava sobre problemáticas numéricas nas quais iria trabalhar a seguir. Em seus últimos anos, ele bebia café e tomava pílulas de cafeína e anfetaminas para ficar acordado, trabalhando de 19 a 20 horas por dia. Erdős usava o termo “partir” para pessoas que tinham morrido, e o termo “morrer” para pessoas que tinham parado de fazer matemática. Seu foco único parece ter valido a pena: o matemático publicou cerca de 1.500 documentos importantes, recebeu vários prêmios e a comunidade de matemáticos que trabalhou com ele criou em sua honra o Número de Erdős.

3. O físico brincalhão

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Richard Feynman foi um dos físicos mais prolíficos e famosos do século 20, envolvido no Projeto Manhattan, o esforço americano ultrassecreto para construir uma bomba atômica. Mas o físico também foi um grande brincalhão. Se entediado do Projeto Manhattan, em Los Alamos, Feynman supostamente passava seu tempo livre abrindo fechaduras e cofres para mostrar a facilidade com que os sistemas podiam ser quebrados. No caminho para o desenvolvimento de sua teoria vencedora do Prêmio Nobel em Eletrodinâmica Quântica, ele saiu com showgirls de Las Vegas, tornou-se um especialista na língua maia, aprendeu canto gutural tuvano (Tuva é um Estado da Rússia) e explicou como anéis de borracha levaram a explosão da nave espacial Challenger, em 1986.

2. Móveis pesados ​​

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O matemático e engenheiro elétrico britânico Oliver Heaviside desenvolveu técnicas matemáticas complexas para analisar circuitos elétricos e resolver equações diferenciais. Mas o gênio autodidata foi chamado de “esquisito de primeira linha” por um de seus amigos. O engenheiro mobiliou sua casa com blocos de granito gigantes, pintava suas unhas com cor rosa brilhante, passava dias bebendo apenas leite e pode ter sofrido de hipergrafia, uma condição que causa no cérebro um impulso irresistível de escrever.

1. A guerra dos ossos

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Durante a grande corrida de dinossauros dos anos 1800 e início de 1900, dois homens usaram uma série de táticas cada vez mais sombrias para superar um ao outro em busca de fósseis. Othniel Charles Marsh, um paleontólogo do Museu Peabody, da Universidade de Yale, e Edward Drinker Cope, que trabalhava na Academia de Ciências Naturais da Filadélfia, Pensilvânia, começaram de forma amigável o suficiente, mas logo tornaram-se inimigos. Em uma viagem de “caça aos fósseis”, Marsh subornou os guardas do sítio arqueológico para desviar qualquer descoberta potencial do caminho do rival. Em outra expedição, Marsh enviou espiões ao longo de uma das viagens de Cope. Corriam rumores de que eles dinamitaram camas um do outro para evitar suas descobertas. Eles passaram anos publicamente humilhando um ao outro em artigos acadêmicos e acusando-se mutuamente de crimes financeiros e inaptidão nos jornais. Ainda assim, os dois pesquisadores fizeram grandes contribuições para o campo da paleontologia: dinossauros emblemáticos como os estegossauros, tricerátopos, diplódocos e apatossauros foram todos descobertos graças aos seus esforços. [livescience]

quinta-feira, 18 de julho de 2013

10 parcerias musicais surpreendentes (ou: Bizarro feat. Inusitado)

Publicado por Alexandre Inagaki
Certas parcerias musicais aparentam combinar tão bem quanto batata frita com maionese, bebidas alcoólicas com direção ou fotos de gatos mortos com Facebook. Às vezes essas combinações, surpreendentemente, se encaixam bem, feito peças de Lego. Em outras ocasiões, se enquadram perfeitamente naquela frase clássica do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo.” A seguir, eis uma lista de 10 parcerias musicais que foram tão inesperadas quanto renúncia de Papa ou proposta de diminuição de ministérios feita pelo PMDB.
* * *
10. Sylvester Stallone e Dolly Parton – “Sweet Lovin’ Friends”
Muitos atores, como Bruce Willys e Scarlett Johansson, já se aventuraram no mundo da música lançando álbuns com resultados pífios. Este foi também o caso de Stallone, que como cantor provou ser um bom intérprete de Rambo. Seu dueto com a rainha do country Dolly Parton, que faz parte da trilha sonora do filme Rhinestone – Um Brilho na Noite, resultou em um álbum que é um excelente recomendação de presente de inimigo secreto. O filme não ficou muito atrás:Rhinestone ganhou dois prêmios Framboesa de Ouro em 1984: Pior Ator (para o eterno Rocky Balboa) e Pior Canção Original (uma aberração intitulada “Drinkenstein”, que você pode conferir clicando aqui, caso sofra de curiosidade mórbida).
9. Ultraje a Rigor e Tonico & Tinoco – “Vamos Virar Japonês”
Tonico & Tinoco, mestres da música sertaneja de raiz (dos bons tempos em que ainda não tinham inventado a praga do sertanejo universitário), juntaram-se à banda liderada por Roger Moreira na gravação da única canção inédita gravada em O Mundo Encantado do Ultraje a Rigor, coletânea de sucessos lançada em 1992. Foi uma mistura entre rock e música sertaneja que precedeu em 16 anos ao show que reuniu Chitãozinho & Xororó e Fresno no programa Estúdio Coca-Cola, da MTV, especializado em promover encontros musicais inusitados de nomes como Banda Calypso e Paralamas do Sucesso, ou CPM 22 e Babado Novo.
8. Duran Duran e Milton Nascimento – “Breath After Breath”
Destaquei neste post a parceria sui generis entre a banda inglesa que se destacou com seus videoclipes nos anos 80 e o grande cantor do Clube da Esquina, que faz parte do álbum que o Duran Duran lançou em 1993, mas o fato é que Milton Nascimento poderia ser igualmente lembrado por suas colaborações surpreendentes com o Angra (em “Late Redemption”) e com o RPM, com quem compôs e gravou duas músicas: “Feito Nós” e “Homo Sapiens”.
7. Nick Cave and the Bad Seeds e Kylie Minogue – “Where the Wild Roses Grow”.
Quem diria que a cantora pop australiana, conhecida por hits chicletudos como “The Loco-Motion” e “I Should Be So Lucky”, um dia faria uma colaboração com Nick Cave, o lúgubre compositor de músicas como “The Mercy Seat” (sobre um homem condenado à morte e prestes a ser executado numa cadeira elétrica)? Pois bem: Nick convidou Kylie para um dueto em uma canção soturna sobre uma mulher que é assassinada com uma pedrada às margens de um rio, gravada em um álbum apropriadamente intitulado Murder Ballads, de 1996. E não é que o resultado ficou ótimo, a ponto da música ter sido considerada uma das 100 melhores músicas dos anos 90 segundo a New Musical Express?
6. Tony Bennett e Lady Gaga – “The Lady Is a Tramp”
Álbuns de duetos, formados por um intérprete consagrado mais dezenas de convidados especiais, são uma fórmula clássica e mais do que estabelecida na indústria fonográfica. E se tornaram mais populares ainda depois que Frank Sinatra lançou seu bem-sucedido Duets em 1993, em gravações ao lado de nomes tão ecléticos quanto Aretha Franklin, Julio Iglesias e Bono Vox. Tony Bennett, ao seguir a mesma fórmula, conseguiu fazer uma mistureba mais diversificada ainda em suas listas de convidados para os álbuns Duets: An American Classic (2006) e Duets II (2011), reunindo cantores como Andrea Bocelli, Juanes, Amy Winehouse e Celine Dion. Mas creio que o ápice, em termos de colaborações inusitadas, é o seu dueto com Lady Gaga, conhecida tanto pelos seus hits pop quanto por seus figurinos abilolados.
5. Michael Jackson e Eddie Murphy – “What’s Up WIth You?”
As palavras que dediquei a Sylvester Stallone no começo deste post podem ser perfeitamente aplicadas ao resultado esdrúxulo da combinação entre Michael Jackson e o ator de O Professor Aloprado. Você pode até dar play no vídeo com eles, mas não creio que aguentará suportar mais do que 1 minuto com esse dueto tão feliz quanto barulho de giz riscado numa lousa.
4. Lou Reed e Metallica – “The View”
Ok, é saudável ver artistas saindo de sua zona de conforto e arriscando-se em projetos diferentes. Mas a parceria entre o ex-vocalista do Velvet Underground e a mais do que consagrada banda de heavy metal não deu muita liga. Em entrevista dada ao USA Today sobre Lulu, o álbum de 2011 gravado por Reed e Metallica, o cantor falou da reação pouco calorosa dada pelos fãs do grupo: “Eles estão ameaçando atirar em mim. Nem sequer ouviram o álbum, mas já estão recomendando várias formas de tortura e morte.” Hitler foi outro que se manifestou no YouTube sobre essa parceria…
3. Sepultura e Carlinhos Brown – “Ratamahatta”
Houve uma época em que o Sepultura foi a grande referência musical do Brasil para os estrangeiros, fazendo sucesso de crítica, reunindo multidões em shows e vendendo milhões de cópias de álbuns como “Arise” (1991) e “Chaos A.D.” (1993) por todo o mundo. Em 1996, lançaram “Roots”, radicalizando a mistura de thrash metal com sonoridades brasileiras do álbum anterior. O ápice desse amálgama foi a gravação de uma faixa com Carlinhos Brown, o cara da Timbalada. Pena que, pouco depois, uma briga homérica entre os integrantes do grupo acabou resultando na saída de Max Cavalera, seu vocalista. O Sepultura nunca mais foi o mesmo, e esse episódio inspirou um artigo do site ZeroZen intitulado “A Maldição de Carlinhos Brown”, chamando o criador das caxirolas de tremendo pé-frio.
2. Maná e Thiaguinho – “Lábios Divididos”.
Outra estratégia marqueteira largamente usada pelas gravadoras é reunir um astro latino com outro brasileiro, a fim de que um cantor do Brasil consiga atingir o sucesso no mercado latino-americano, e vice-versa. E foi assim que surgiram parcerias formadas por nomes comoJuanes e Paula FernandesSandy & Júnior e Enrique IglesiasAlejandro Sanz e Ivete SangaloZezé Di Camargo & Luciano e Julio Iglesias, com resultados bastante duvidosos. Para mim, porém, o ápice dessas gororobas artísticas chegou ao seu apogeu com a reunião entre os mexicanos do Maná, com mais de 25 anos de carreira, e Thiaguinho, ex-vocalista do grupo de pagode Exaltasamba. Acho louváveis as tentativas de se quebrar o Tratado de Tordesilhas musical que faz com que o Brasil ouça tão poucas bandas que cantem em espanhol, mas desse jeito fica complicado…
1. U2 e Luciano Pavarotti – “Miss Sarajevo”.
Seria possível uma colaboração bem-sucedida entre uma banda de rock e um cantor de ópera? Havia um bom precedente: Barcelona (1988), álbum que Freddie Mercury, em carreira solo, gravou com a cantora lírica Montserrat Caballé. Trata-se, porém, de um disco semioperístico, sem uma guitarra sequer. O caso de “Miss Sarajevo” é diferente: aqui temos Bono, The Edge, Adam Clayton, Larry Mullen Jr. e Brian Eno, produtor de Original Soundtracks 1, álbum de 1995 que o U2 gravou com o pseudônimo de Passengers, tocando uma balada roqueira com os backing vocals de luxo do tenor. A canção foi inspirada em um concurso de beleza, realizado em meio à guerra que assolava a Bósnia nos anos 90, criado para chamar a atenção das autoridades européias para as atrocidades que estavam sendo cometidas em Sarajevo, capital bósnia. O final do videoclipe exibe uma cena do documentário Miss Sarajevo, dirigido por Bill Carter, em que as mulheres que participaram do concurso seguram uma faixa com a mensagem “Não deixem que eles nos matem.” A colaboração de Luciano Pavarotti com o U2 resultou em uma das melhores músicas da banda, mas vale a pena ouvir também a versão de “Miss Sarajevo” em que Bono canta, de forma mesmerizante, os trechos do tenor italiano.
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